Da América do Sul ao Muro Ocidental – Uma Jornada Educativa de Identidade, Tradição e Conexão com o Povo de Israel

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31 educadores e líderes comunitários da América Latina participaram de um treinamento especial em Jerusalém • Durante o congresso, visitaram comunidades próximas à Faixa de Gaza e aprenderam sobre a resiliência de Israel • A Fundação para o Patrimônio do Muro Ocidental: “Continuaremos trabalhando para expandir o programa e torná-lo acessível a jovens judeus em todo o mundo”.

Recentemente, foi realizado no Muro Ocidental um congresso inédito para a formação de educadores e líderes de comunidades judaicas, como parte de um programa educacional global de preparação para o Bar/Bat Mitzvá.

O programa, uma iniciativa da Fundação para o Patrimônio do Muro Ocidental em parceria com o Ministério da Diáspora e da Luta contra o Antissemitismo, busca proporcionar aos jovens judeus da diáspora uma experiência enriquecedora que os conecte com suas raízes e com a tradição judaica. Os participantes do programa atuarão como embaixadores da educação e da identidade em suas comunidades, fortalecendo o vínculo entre a juventude judaica mundial, o povo de Israel e o Estado de Israel.

O congresso contou com a participação de 31 educadores e educadoras de diversos países da América Central e do Sul, incluindo Colômbia, Espanha, Brasil, Argentina, México e outros.

O evento foi inaugurado com uma cerimônia solene, com a presença do Rabino do Muro Ocidental e dos Lugares Sagrados, Rabino Shmuel Rabinovitch, do Ministro da Diáspora e da Luta contra o Antissemitismo, Sr. Amichai Chikli, do diretor-geral da Fundação para o Patrimônio do Muro Ocidental, Sr. Mordechai (Suli) Eliav, além de altos funcionários do Ministério da Diáspora e parceiros do programa. Os palestrantes destacaram a missão educativa dos participantes: serem uma ponte viva entre o povo judeu na diáspora e o Estado de Israel.

Durante o congresso, foi exibida uma mensagem de felicitações do Presidente do Estado de Israel, Sr. Isaac Herzog, expressando sua grande apreciação pelo trabalho dos professores e educadores na diáspora.

Os educadores participaram de uma formação prática, que incluiu palestras e workshops sobre ensino da identidade judaica, desenvolvimento de currículos, diplomacia jovem, comunicação pública e enfrentamento do antissemitismo global. Foram integrados jogos interativos, como escape rooms e jogos de chão simulando experiências educativas, além de visitas arqueológicas no Muro Ocidental, proporcionando aos participantes uma conexão concreta com a história do povo judeu e com o local sagrado.

Um dos momentos mais impactantes do congresso foi uma visita especial a comunidades próximas à Faixa de Gaza e ao local do festival Nova, oferecendo aos participantes uma compreensão mais profunda sobre a vida em Israel diante da realidade de segurança. Durante a visita ao Kibutz Nir Oz, os participantes ficaram especialmente emocionados, pois muitas famílias do kibutz são originárias da América do Sul. Eles conheceram essas famílias, ouviram seus relatos e rezaram por elas. Entre elas estavam a família Bibas, a família de Shiri Kfir e Ariel, que foram assassinados em cativeiro pelo Hamas, além da família Horn, cujo filho Yair foi recentemente libertado – todas famílias sul-americanas com conexões com o grupo de participantes.

Durante a visita, os educadores encontraram famílias e moradores que vivenciaram de perto os desafios de segurança. Eles ouviram relatos sobre como enfrentam a incerteza diária e sobre os esforços para manter a resiliência comunitária. Os participantes entraram em abrigos protegidos, viram residências danificadas por foguetes e conversaram com educadores locais, que descreveram as formas como ajudam as crianças a lidar com essa realidade complexa.

Uma das participantes, uma professora da Argentina, compartilhou emocionada: “Nunca em minha vida imaginei o que os moradores próximos a Gaza vivenciam. Esse encontro mudou a maneira como eu vejo Israel, e essa conexão pessoal será transmitida por mim a cada aluno e aluna da minha comunidade.”

A visita terminou com uma cerimônia emocionante de oração e cânticos, na qual os participantes expressaram sua solidariedade com os moradores do sul de Israel e prometeram transmitir essa experiência às suas comunidades.

A Fundação para o Patrimônio do Muro Ocidental continuará trabalhando para expandir o programa e torná-lo acessível a jovens judeus ao redor do mundo, com o objetivo de proporcionar um ano de Bar/Bat Mitzvá significativo que os acompanhará por toda a vida – um ano de valores, identidade, conexão e inspiração.

**Crédito da foto: Fundação para o Patrimônio do Muro Ocidental**

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